“A vida é a arte dos encontros, apesar de tantos desencontros pela vida”.
Vinícius de Moraes
Irineu e sua mulher haviam ido a Belo Horizonte para participarem de um workshop sobre autoconhecimento. Durante o evento foram convidados para uma festa de encerramento do encontro que aconteceria na cidade de Contagem. Como a festa era num sítio distante seria necessário um carro para maior mobilidade, entretanto eles haviam viajado de ônibus. Resolveram pedir um carro emprestado a Júlio, um amigo de longa data. Este imediatamente atendeu ao casal de amigos.
E assim foram para a comemoração. No final da tarde ao voltarem para Beagá, e passando pela Avenida do Contorno em direção a Savassi, Luiza pergunta a Irineu: ---O que você combinou com Júlio para a devolução do carro? ---Não combinei nada. Respondeu o marido. ---Então pare aqui mesmo neste orelhão e ligue pra’ ele. Diz impositivamente Luiza. Irineu pára rapidamente o carro e estaciona em frente ao orelhão apontado pela esposa. Desce e liga para Júlio. ---Oi Júlio tudo bem? Estamos voltando da festa, onde posso deixar seu carro? ---Onde você está? Pergunta Júlio. ---Na Contorno em frente ao Colégio Loyola. ---Como?! Diz estupefato Júlio. Estou vendo você!!! Olha pra’ sua frente, estou neste ônibus amarelo que está passando bem na sua frente, vou descer já! E desligando seu celular Júlio desce do ônibus e vai em direção ao casal de amigos. Ao se encontrarem preferiram não dizer nada, mas apenas saborear aquele “encontro marcado” olhando-se nos olhos amorosamente. Estava claro que alguma mão invisível havia agendado aquele raro momento entre os três queridos amigos.
Irineu e sua mulher haviam ido a Belo Horizonte para participarem de um workshop sobre autoconhecimento. Durante o evento foram convidados para uma festa de encerramento do encontro que aconteceria na cidade de Contagem. Como a festa era num sítio distante seria necessário um carro para maior mobilidade, entretanto eles haviam viajado de ônibus. Resolveram pedir um carro emprestado a Júlio, um amigo de longa data. Este imediatamente atendeu ao casal de amigos.
E assim foram para a comemoração. No final da tarde ao voltarem para Beagá, e passando pela Avenida do Contorno em direção a Savassi, Luiza pergunta a Irineu: ---O que você combinou com Júlio para a devolução do carro? ---Não combinei nada. Respondeu o marido. ---Então pare aqui mesmo neste orelhão e ligue pra’ ele. Diz impositivamente Luiza. Irineu pára rapidamente o carro e estaciona em frente ao orelhão apontado pela esposa. Desce e liga para Júlio. ---Oi Júlio tudo bem? Estamos voltando da festa, onde posso deixar seu carro? ---Onde você está? Pergunta Júlio. ---Na Contorno em frente ao Colégio Loyola. ---Como?! Diz estupefato Júlio. Estou vendo você!!! Olha pra’ sua frente, estou neste ônibus amarelo que está passando bem na sua frente, vou descer já! E desligando seu celular Júlio desce do ônibus e vai em direção ao casal de amigos. Ao se encontrarem preferiram não dizer nada, mas apenas saborear aquele “encontro marcado” olhando-se nos olhos amorosamente. Estava claro que alguma mão invisível havia agendado aquele raro momento entre os três queridos amigos.
*Extraído do livro "O Contador de Estórias Transcendentais" *Contos Baseados em Relatos Pessoais, deste mesmo autor.
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