“Quando não serei mais que um sonho...”
Paramahansa Yogananda
Elisa acordou, levantou e foi olhar-se no espelho, talvez para sentir a realidade de sua própria presença, tão forte a impressão do sonho que acabara de ter, e a incrível sensação de bem estar. Viu-se no hall de um hotel, no qual o Grande Mestre Paramahansa Yogananda estava falando a seus alunos, emanando luz e paz. Esta mensagem silenciosa havia ficado gravada no fundo de todas as suas lembranças sobre aquele abençoado sonho que tivera. Elisa passou muitos dias relembrando o sonho, repassando em sua mente as imagens do Mestre.
Na semana anterior ela e seu marido, que são músicos, estiveram em São Paulo durante uma turnê, e Elisa comprou uma calça nova para sua apresentação, nela estava estampado o desenho da flor de Lótus estilizada, um conhecido símbolo da Índia. No dia seguinte, continuando a turnê, voaram para o Rio de Janeiro, onde foram recebidos por uma querida amiga, que os convidou para um encontro especial, coincidentemente naquela mesma noite: o centenário de nascimento de Paramahansa Yogananda que aconteceria no Hotel Glória. Elisa vestiu então a calça nova e quando chegaram ao salão lotado, ela pode ver imediatamente no palco, o emblema da Self Realization Fellowship, organização que preserva e divulga os ensinamentos de Paramahansa Yogananda, era a flor de Lótus estilizada, igual a estampada em sua calça. Elisa teve a sensação de ter sido convidada para aquele encontro pessoalmente pelo Mestre.
E agora este sonho tão significativo, tão silencioso, confirmando a Presença do Mestre. Elisa estava vivendo um período de muita sensibilidade e agradecimento.
Uma semana depois de ter tido o sonho, foram convidados a se apresentar em Belo Horizonte, onde já eram bem conhecidos. Eles se hospedaram na casa de uma amiga de muitos anos, que os recebeu festivamente, deixando-lhes a casa à disposição. Logo que entraram viram sobre a mesinha folhetos com poemas de Yogananda, e o casal comovido com a sincronicidade destes acontecimentos, comentou com a amiga a respeito do sonho que Elisa tivera alguns dias antes.
Elisa, cansada da longa viagem, pediu para tomar um banho e preparar-se para descansar. E assim dirigiu-se ao banheiro que era no fundo da casa, no fundo do corredor. De longe a porta aberta e o espelho na parede com um papelzinho preso nele, refletia a imagem de Elisa que se aproximava. Olhando-se, aproximando-se de Si mesma ela teve uma sensação insólita e inexplicável que a deixou mais sensível. Quando chegou bem perto de si mesma, percebeu o papelzinho. Nele estava escrito um poema:
QUANDO NÃO SEREI MAIS QUE UM SONHO
de Paramahansa Yogananda
Venho a você para lhe falar d’Ele
E do caminho para Tê-lo em seu coração
E da disciplina que traz a Sua Graça
Por meio de minha mente que em silêncio lhe fala
Comunico-me com você que me tem pedido
Para guiá-lo até a Presença de meu Bem Amado
Falo com um doce olhar expressivo
Ou com amor digo palavras subjacentes
Ou de modo claro induzo que não se afaste d’Ele
Mas quando não serei mais que uma lembrança
Ou uma imagem mental, ou uma voz silente
Quando nenhum chamado terreno conseguir mais revelar
A minha morada no espaço inexplorado
Quando nem a súplica débil, nem a forte determinação
Possa obter de mim uma resposta
Sorrirei na sua mente quando você estiver no justo
E quando estiver errado chorarei com meus olhos
Observando você na obscuridade
E chorarei com seus olhos, talvez
E, sussurrando falarei na sua consciência
E raciocinarei com você através da sua razão
E amarei tudo através do seu amor
Quando não puder mais falar comigo
Leia meus “Sussurros da Eternidade”
Através deles falarei com você eternamente
Desconhecido caminharei ao seu lado
E o protegerei com braços invisíveis
E quando finalmente você conhecer meu Divino Amado
Ouvirá Sua Voz no silêncio
Então também me conhecerá de um modo tangível
Mais ainda do que quando me conheceram no plano terrestre
E quando não serei mais que um sonho pra’ você
Virei para lembrá-lo que você também
Nada mais é do que um sonho de meu Amado Celeste
E quando também você souber que é um sonho
Estaremos para sempre despertos N’EleNa semana anterior ela e seu marido, que são músicos, estiveram em São Paulo durante uma turnê, e Elisa comprou uma calça nova para sua apresentação, nela estava estampado o desenho da flor de Lótus estilizada, um conhecido símbolo da Índia. No dia seguinte, continuando a turnê, voaram para o Rio de Janeiro, onde foram recebidos por uma querida amiga, que os convidou para um encontro especial, coincidentemente naquela mesma noite: o centenário de nascimento de Paramahansa Yogananda que aconteceria no Hotel Glória. Elisa vestiu então a calça nova e quando chegaram ao salão lotado, ela pode ver imediatamente no palco, o emblema da Self Realization Fellowship, organização que preserva e divulga os ensinamentos de Paramahansa Yogananda, era a flor de Lótus estilizada, igual a estampada em sua calça. Elisa teve a sensação de ter sido convidada para aquele encontro pessoalmente pelo Mestre.
E agora este sonho tão significativo, tão silencioso, confirmando a Presença do Mestre. Elisa estava vivendo um período de muita sensibilidade e agradecimento.
Uma semana depois de ter tido o sonho, foram convidados a se apresentar em Belo Horizonte, onde já eram bem conhecidos. Eles se hospedaram na casa de uma amiga de muitos anos, que os recebeu festivamente, deixando-lhes a casa à disposição. Logo que entraram viram sobre a mesinha folhetos com poemas de Yogananda, e o casal comovido com a sincronicidade destes acontecimentos, comentou com a amiga a respeito do sonho que Elisa tivera alguns dias antes.
Elisa, cansada da longa viagem, pediu para tomar um banho e preparar-se para descansar. E assim dirigiu-se ao banheiro que era no fundo da casa, no fundo do corredor. De longe a porta aberta e o espelho na parede com um papelzinho preso nele, refletia a imagem de Elisa que se aproximava. Olhando-se, aproximando-se de Si mesma ela teve uma sensação insólita e inexplicável que a deixou mais sensível. Quando chegou bem perto de si mesma, percebeu o papelzinho. Nele estava escrito um poema:
QUANDO NÃO SEREI MAIS QUE UM SONHO
de Paramahansa Yogananda
Venho a você para lhe falar d’Ele
E do caminho para Tê-lo em seu coração
E da disciplina que traz a Sua Graça
Por meio de minha mente que em silêncio lhe fala
Comunico-me com você que me tem pedido
Para guiá-lo até a Presença de meu Bem Amado
Falo com um doce olhar expressivo
Ou com amor digo palavras subjacentes
Ou de modo claro induzo que não se afaste d’Ele
Mas quando não serei mais que uma lembrança
Ou uma imagem mental, ou uma voz silente
Quando nenhum chamado terreno conseguir mais revelar
A minha morada no espaço inexplorado
Quando nem a súplica débil, nem a forte determinação
Possa obter de mim uma resposta
Sorrirei na sua mente quando você estiver no justo
E quando estiver errado chorarei com meus olhos
Observando você na obscuridade
E chorarei com seus olhos, talvez
E, sussurrando falarei na sua consciência
E raciocinarei com você através da sua razão
E amarei tudo através do seu amor
Quando não puder mais falar comigo
Leia meus “Sussurros da Eternidade”
Através deles falarei com você eternamente
Desconhecido caminharei ao seu lado
E o protegerei com braços invisíveis
E quando finalmente você conhecer meu Divino Amado
Ouvirá Sua Voz no silêncio
Então também me conhecerá de um modo tangível
Mais ainda do que quando me conheceram no plano terrestre
E quando não serei mais que um sonho pra’ você
Virei para lembrá-lo que você também
Nada mais é do que um sonho de meu Amado Celeste
E quando também você souber que é um sonho
*Extraído do livro "O Contador de Estórias Transcendentais" *Contos Baseados em Relatos Pessoais, deste mesmo autor.
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